quarta-feira, agosto 30, 2006


ATÉ Á EXTINÇÃO


Mergulhada em pensamentos,
Abstraída de tudo e de todos,
Vou passando em revista
Até onde a minha mente alcança,
Momentos, factos, actos,
De vidas passadas, vividas, gastas...
Sinto um vazio em mim,
Não estou bem no meu "Eu"
Algo me deixa vazia de tudo.
As rosas no roseiral. murcharam,
Das árvores as folhas caiem, envelhecidas,
No chão jazem mortas,
A agonizar ou sem vida.
Isto tudo porque eu penso demais
Nos actos dos Homens.
Esses horrendos, monstruosos atentados permanentes,
Que levam á destruição de si próprio,
Dos que de si descendem,
E consequentemente
À extreminação lenta do Planeta Terra.
O Homem está de costas voltadas para tudo
Para todos
Quanto ao resto...
Fica uma minoria lutadora,
Que vai fazendo valer,
Alguns valores e direitos.
Mas...
Cada dia que passa,surgem mais notícias,
Actos praticados,
Que não têm explicação
Em pleno século XXI
Seria bom, o Homem parar e reflectir
O que fazer do seu futuro,
E das gerações seguintes.
Que será dos nosso filhos?
Nesta sociedade de conflitos,
De guerras, de mortes
De atentados á Natureza?
O QUE FARÃO?
PORQUE O FARÃO'
POR QUE CAMINHOS SEGUIRÃO?
O CAMINHO DA EXTINÇÃO?
NÃO!





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