quarta-feira, fevereiro 06, 2008

JOÃO MALHOU
Distinto barbeiro/cabeleireiro de Alpiarça, já aposentado. Este ano foi o Rei do Carnaval . De uma energia contagiante, simpatia e amizade que partilha com os mais novos e os mais velhos.
Brevemente publicarei alguns apontamentos biográficos desta figura tão querida e bem disposta ,de Alpiarça.
Ana Paula


PASSEIO PELA BARRAGEM DOS PATUDOS/ ALPIARÇA

E ZONAS ENVOLVENTES EM DIA DE CARNAVAL





Aspecto parcial da Barragem...


Planta silvestre...



Circuito de Manutenção...


Musgos...


Dão bogalhos...


Já foi árvore, quando deixaram...


Um pato, dois patitos, três patinhos...


Cogumelos...


Mil bolinhas...


Plátanos que não levaram a cabeça cortada...


Verdinha....


Verde é esperança...


Parece daninha...


Que maravilha de folhinhas...


Alheios ao Carnaval... pescavam



São pequeninas, mas lindas...


Há tantos salpicos amarelos, por ali...




E assim passei parte do dia de Carnaval, em calma e no meio da natureza, simples mas muito bonita. Barragem dos Patudos / Alpiarça / Portugal
Fiquem bem
Ana Paula

segunda-feira, fevereiro 04, 2008



No coração da magnólia


De repente a magnólia pulsa,

não digas a solidão.


Guarda tudo, pois a música escoa,

um rumor de chuva

mansa, cintila

no rastro da lua


e pulsa o coração,

chegam os seres da noite

de pálpebras carregadas

sonhos em filigrana, o grito contido.


O orvalho acontece

por dentro, olhos recolhidos

na saudade, o frio,


de repente a magnólia

pulsa, e a escuridão

é um adágio, não digas a solidão.


Alguém que me lê

o centro do coração ilumina-se,

o poema flui e ouves

o canto, não as palavras

decepadas,

arrancadas à opacidade.


Ouves. No coração da magnólia



(in jornal de poesia/Mª João Cantinho)



A Magnólia



A exaltação do mínimo,
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria - na metáfora -
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.



Luiza Neto Jorge



As fotos são minhas, os poemas não.
As magnólias, são mais uma maravilhosa obra da Natureza.
Fiquem bem
Ana Paula