domingo, outubro 28, 2007

Para aqueles que não fazem mais nada na vida senão críticar quem trabalha, aqui ficam algumas imagens de incentivo a fazerem alguma coisa de construtivo por si e pela sociedade que os rodeia.


O senhor Leocádio do Vale é um exemplo de homem que não se acomoda `a espera que a morte venha. Todos os dias vai à Biblioteca e escreve umas páginas do seu livro que ainda quer publicar...

Já a caminho dos noventa anos, continua sempre a aprender ( palavras dele), está sempre presente em todas as actividades culturais que se vão realizando na sua terra e vai continuando a escrever...


Este é já um dos frutos por ele sonhado e realizado. Senhores críticos aprendam com este homem, que passou anos nas masmorras de Peniche, mas que nunca se sentiu preso. Só tem a 4ª classe tirada nos tempos difíceis.O senhor Leocádio do Vale, um lutador. Um dia ainda vos conto um pouco da vida deste homem alpiarcense.


Continuando a nossa cruzada a favor do livro, da leitura e da escrita, promovemos a " Arca de Contos ", onde as crianças e jovens colocam a imaginação e a criatividade em movimento, criando histórias inventadas por eles , através de imagens tiradas da arca...



E digo-vos que surgiram Histórias lindas.


Criámos um ambiente de floresta mágica , onde contámos histórias e foi bonito de ver,pais e filhos tão entusiasmados e a viver a história como se fizessem parte dela também...

É o sorriso das crianças e a participação dos pais , que nos movem sempre no caminho de fazermos mais e melhor, com todo o nosso empenho...


É para todos eles que dedicamos o nosso trabalho e carinho...

Aqui contava a história do Senhor Sol e do Senhor Vento. Fiz os desenhos para ilustrar o diálogo das duas figuras, e eles gostaram...

E outra História linda contada como só a Goreti sabe contar...

Toda uma equipa enpenhada em fazer as crianças felizes. Aqui fizemos a dramatização , a elaboração de alguns fatos assim como todos os cenários e a representação do livro de Histórias "O Natal do Palhaço João Surpresa"
No final éramos uma equipa feliz. Foram angariados muitos presentes e alimentos que posteriormente foram distribuidos por famílias carenciadas do nosso Concelho.
Temos a certeza que aqueles que nos críticam de não fazermos nada , nunca estiveram em nenhuma destas actividades com os seus filhos. Também tivemos actividades para adultos e aqui pensamos que também não estiveram. Fazia-lhes bem de vez em quando aparecer, talvez saíssem mais felizes, menos revoltados com a vida. Por muito que vos custe, continuaremos a trabalhar em prol da nossa comunidade alpiarcense, brancos, negros, romenos , moldavos, ciganos, velhos, novos, de esquerda, de direita, do centro, religiosos, ateus, enfim toda a gente.
Fiquem bem e façam o possível para serem felizes
Ana Paula

8 comentários:

Zé-Viajante disse...

Maravilhosa participação na vida da comunidade. Abraços.

Meca disse...

Boa tarde amiga...
Confesso que fiquei comovida com o teu post. É verdade, para se fazer cultura no nosso país é preciso força e amar muito tudo o que é cultural. Só assim, podemos todos os dias ter forças para continuar a pensar na comunidade que merece e precisa de nós.
O resto, são simplesmente restos de vida sem rumo, por isso criticam...

Beijinhos
Goreti

Joaquim Moedas Duarte disse...

Admirável, Ana!

Não perca a coragem, o trabalho que realiza é de extrema importância.
Comovente o exemplo de Leocádio do Vale:

Um abraço conterrâneo

Rosa dos Ventos disse...

Um abraço por toda essa actividade e respectiva divulgação!
E que o Sr. Leocádio publique o seu livro...

JC disse...

grato por poder conhecer este cantinho

Luis Eme disse...

Fiquei feliz por ver que continuas empenhada no que fazes...

Os cães, esses ladram sempre quando a caravana passa, não há nada a fazer...

Paula Raposo disse...

Um trabalho magnífico! Grande Homem o Sr. Leocádio. Adorei este teu post. Beijos.

bettips disse...

Força, Ana, tens a força da razão!
Dos mais pequenos, dos mais humildes, dos que enriquecem o espírito com o vosso trabalho. E um abraço a esse HOMEM imenso, o Sr. Leocádio. Bjinhos