sábado, dezembro 13, 2008



VAZIO


Dentro de mim a chuva teima em cair.

Faz frio, muito frio.

A solidão se entranha em todo o meu ser.

Dentro de mim o dia anoitece a cada minuto.

A primavera morreu por aqui, em mim.

A tristeza insiste em luzir...

Dentro de mim há pedaços por todo lado.

Vazio em abundância, fragilidade profunda.

Uma ausência sentida, uma vontade perdida...

Dentro de mim, não há nada!

Só existe este vazio profundo.




Ana Paula

10 comentários:

Maria disse...

Independentemente da razão que te levou a escrever este post, digo-te que é belíssimo.

Deixo-te um abraço apertado, Ana Paula

Meca disse...

Boa noite amiga.
Bonito poema mas tão revelador do teu estado de alma.
Nesse vazio profundo tenho a certeza que irás encontrar uma luz que te ajudará a encher a tua vida com tudo o que desejas.
Nós sabemos isso não é?
Beijinho
Gori

fj disse...

amiga Ana Paula, bonito, mas de tão tamanha tristeza este teu poema.
Não quero acreditar q se passe algo assim.
:(
um abraço


Ps: tenho andado ausente dos comments da maioria dos blogues.
alguma revolta, (como podes ler em 2 dos meus ultimos posts)mas voltrei aos poucos.

Joaquim Moedas Duarte disse...

Então, o que é isso, minha amiga?
Desalento, tristeza, falta de perspectivas... VAZIO!

Deixe que o silêncio fale! Há horas assim, eu sei. Estamos a chegar ao extremo da elipse da Terra. Daqui a pouco, o solestício de Inverno. Depois, o lento renascer. Ainda os grandes frios de Janeiro, de Fevereiro... Mas o sol já vem ao nosso encontro.

A LUZ virá, Ana Paula!

Beijinho e ALEGRIA! Como a que dá aos seus meninos na "hora do conto"...

O amigo conterrãneo
JMD

Paúl dos Patudos disse...

Obrigado meus amigos pelo vosso apoio, mas por vezes há horas assim na nossa vida , que são difíceis de ultrapassar. O tempo frio e a chuva são muito difíceis de ultrapassar na minha situação e por vezes vejo-me impossibilitada de executar determinadas e tenho bastantes dores , então as e fico bastante angustiada. Com a vossa ajuda e da failia vou ultrapassando lentamente os obstáculos.
Obrigado a todos pelo vosso apoio incondicional.
Abraço de coração a todos vós da amiga
Ana Paula

Paúl dos Patudos disse...

a seguir a determinadas... deve ler-se "tarefas".
Desculpem os erros mas torna-se dificel por vezes escrever.
Onde está failia deve ler-se família

Paúl dos Patudos disse...

Acho que estou a ficar desléxcica :))
Penso uma coisa e escrevo outra.

Anabela e Madalena disse...

Vim visitar-te, Amiga. Perante o teu desânimo, deixo-te um beijinho muito Amigo e o meu ombro, para sempre que precises.
Vá lá, coragem e Fé!
Madalena

Paula Raposo disse...

Tão belo o teu poema. Sentido e chorado. Gostei. Muitos beijos.

Joaquim Moedas Duarte disse...

Não faz mal... É o frio...
Como dizia um amigo meu: "Vá! Alma até Almeida!"
Beijinho de solidariedade!