Eu passava na estrada e não conseguia fazê-lo sem olhar para ela. Era como se me chamasse para a visitar, sentia isso em forma de apêlo.
Agora é Inverno e está despida. A sua nudez não choca, antes pelo contrário...
As suas raízes brotam, irrompem, rasgam a Terra - Mãe e ela nasce, cresce, estende os seus ramos ao céu, querendo abraçá-lo. As palavras que escrevo, são simples, modestas, para homenagear tal beleza.
Os seus ramos fortes, vigorosos, entrelaçam-se num labirinto tal, que ficamos sem saber onde começam e onde acabam.