sexta-feira, março 21, 2008

Elas já cá estão. Chegou a Primavera!


DIA MUNDIAL DA FLORESTA? / DIA MUNDIAL DA ÁRVORE?

ASSIM, NÃO!
DIA MUNDIAL DA POESIA





Um dia virá
em que o aroma das flores que plantei
elevar-se-á ao cume da falésia
sustendo o suicida.

Um dia virá
em que o fogo que pisei
dará lugar à nostalgia dos albatrozes
que assinalam nos mapas
os lugares de naufrágio.

Até lá,
dormirei encostado à memória de um lago gelado,
a lâmina contra a pedra.






poema de João Moita
( jovem escritor alpiarcense)

segunda-feira, março 17, 2008


FESTAS DE SÃO JOSÉ /SANTARÉM/RIBATEJO - DE 15 A 19 DE MARÇO

Tendo como slogan : "A TRADIÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA. É MUITO MELHOR!"

A figura principal da Festa: O Campino





A dupla de honra da Festa : cavaleiro e cavalo


Os guardadores da Lezíria Ribatejana: O cavalo, o campino com seu pampilho ao alto


Campinos conduzindo os cabrestos pela manga da Festa


"ESPERA DE TOIROS"
Viver aqui, quem me dera,
Campinos como os invejo,
Quem nunca viu uma espera,
Não sabe o que é o Ribatejo.
É vida, é cor, vibrar,
pelas ruas só se vê gente,
Porque alguém vai sitar,
Porque quer provar,
que é forte e valente .
Vem daí ,
que hoje é dia de festa,
Se a festa é do povo,
Ela também é tua,
Uma espera de toiros não presta,
Senão vem toda a gente p`ra rua,
Vem daí ,
E traz contigo a alegria,
Num trapo vermelho,
Pois todos dirão,
Com tanto ardor e valentia ,
É o Ribatejo que trazes na mão .
Há quem durante a passagem,
do toiro, suba o muro,
É feio não ter coragem,
Mas é muito mais seguro,
Se alguém arriscar um dedo,
Há pega e arriscada,
Que a valentia é o medo,
Se é tarde ou cedo,
É arriscada.
Vem daí,
Que hoje é dia de festa...
( canção popular do Ribatejo)




Cavaleiro em traje de trabalho




Cavaleiro ao estilo Rock and roll



E os cavaleiros foram matar a sede à tasca da "Taverna do Quinzena"

Parece uma formiguinha a cavalo...


Nas Festas de São José , em Santarém, cada grupo Folclórico montou a sua banca , representando um mercado tradicional do final do século XIX princípio do século XX


A cesta do farnel era obrigatória para transportar o almoço e os petiscos para o dia de mercado

A aguardar os fregueses ...



Ó comadre a venda hoje está fraca...
mulheres em traje de semana


A banca do Rancho do Verdelho


As camponesas e o pequeno campino...
O cabelo era apanhado em carrapito, pois mulher séria não podia andar com ele em desalinho


E é vê-los a rodopiar num bailarico saloio, num corridinho ou uma valsa danada
"O ENLEIO"
À entrada de Alpiarça,
há um portão encarnado,
onde mora a minha sogra,
a mãe do meu namorado .

Ó enleio que te enleaste,
no mais alto acipreste,
eu quis-me enlear contigo,
ó enleio tu não quiseste.
Quando eu quiz tu não quiseste,
querias ser mais do que eu,
agora que tu já queres,
agora não quero eu.
( letra de dança do folclore ribatejano)


O trajar típico do Ribatejo/ etnografia , usos e custumes



A burra de ferro, a caldeira . Homem com roupa de trabalho
tocando harmónica ou gaita de beiços

Cruzar de gerações /ontem e hoje

Fazendo o torricado...