sábado, novembro 11, 2006



OLHA A BELA COUVE PARA O MAGUSTO!!

QUE RICA BANHOCA
( "A Melhor Casta"- obra do escultor Armando Ferreira)
DOIDAS, DOIDAS , DOIDAS, ANDAM AS GALINHAS
PARA POR O OVO LÁ NO BURAQUINHO
RASPAM, RASPAM, RASPAM PARA ALIZAR A TERRA
PICAM, PICAM, PICAM, PARA FAZER O NINHO
EM TEMPO DE SÃO MARTINHO ... VAI À ADEGA E PROVA O VINHO!

LÁ NUM PAÍS CHEIO DE COR
VIVIA UM DIA UMA ABELHA ...
( faiança de Rafael Bordalo Pinheiro a custar à volta de 1.000 e tal euros)


POIS É ... VOLTEI! VIM FESTEJAR O VERÃO DE SÃO MARTINHO


ATÉ AO INFINITO E MAIS ALÉM...

quinta-feira, novembro 09, 2006


Para que não se apague a história e tradição de um povo, há que recolher a sua sabedoria popular , e as gerações vindouras saibam de onde surgiram, de onde vieram os seus antepassados.
Sempre achei muita graça, a um costume que ainda se pratica aqui em Alpiarça, em pleno coração do Ribatejo, que é o hábito de colocar alcunhas ás pessoas, quer a título individual , quer familiar. Então comecei as minhas buscas pela informação, nas pessoas mais idosas que têm imensas estórias para contar.
E para começar forneceram-me imensas alcunhas, que passo a escrever, como se fosse um mini-dicionário
ALCUNHAS DE GENTES ALPIARCENSES
O Alserva.. O Catrapuz. .O Vavolina. .O Salacié. .O Espanhol. .O Vává. .O Lisboa.. O Ferrador.. O Alminha. .O Carioca. .O Caga-a-Malta.. O Vira-te Escova.. O Zé Lindinho.. O Morcela.. Joaquina Farinheira. .O Cachola. .O Aljabra. .O Formiga Cega.. O Real Fita.. O Cabeça Canita.. O Farinheira a Mexer. .O Fura Barracas.. O Pitosga. .O Yoga. .O Rezino. .O Sopa.. O Zé Palpite.. O Renatão.. O Zé Barato.. O Bate Latas.. O Sacode- o -Saco .. O Vale por Três.. O Zé Careca.. O Borboleta.. O Zé Preto.. O Mecha.. O Molhos D`Erva.. O Sapata.. O Caladense.. O Malhado.. O Bezuntado.. O Anágua.. O Pão de Ló.. A Cuca.. O Xó .. O Arre Macho.. O Muito- me- Custa.. O Pirolinhas.. O Olho Ingrato.. O Perna Fina.. O Lapaia.. O Chapanço.. O Pássaro Fino.. O Pai do Céu.. O Moca.. A Ameixa.. O Ratoeira.. O Ribas.. O Rechemenga.. O Fininho.. O Bejeca.. O Quarenta..A Espanhola.. A Fraldeira.. O Peixe Frito.. O Migarola.. O Arrenéga.. O póchim.. O Queimadela.. O Cabeçana.. O Fred.. O Sleidy.. O Cajó.. O Paposeco.. O Caçoila.. O Galo.. O Cão Bravo.. O Zagaia.. O Sapo.. O Labora.. O Pisco.. O Gánhito.. a Merdélia.. O Bêça.. O Culano.. O Nhuca.. O das Fezes.. O Marreco.. O Maçarico.. O Sem - Pescoço.. O Bagaço.. O Cegonha.. O Bafo-de-Bode.. O Larga-a-Tábua.. O Parente.. A Linarda.. O Têta.. A Patareca.. A Girafa.. A Maria da Bola.. O Pica- Chóriças..O Metro e Cem..O Quatrocentos..

E haverá muitos mais que irei acrescentando neste local. Foi um trabalho de algum tempo, mas muito enriquecedor devido ao calor humano que fui recebendo destas pessoas tão simples, mas que quiseram dar o seu contributo para a sua pequena História Local. Bem hajam a todos.

AP


AZULEJOS NO JARDIM DO MUSEU CASA DOS PATUDOS - ALPIARÇA /RIBATEJO




ESTOU A APENSAR SERIAMENTE SE ME VOU LEVANTAR DAQUI E FAZER UMA CORRIDA PELOS CAMPOS POR ENTRE OS RAIOS DE SOL

ESTÁTUA EM BRONZE QUE SE ENCONTRA NO JARDIM DO MUSEU CASA DOS PATUDOS

quarta-feira, novembro 08, 2006



JOVEM CONTEMPLANDO O RIO TEJO

(projecto realizado pela pintora Manuela Martinho, executado na fábrica cerâmica Viúva de Lamego por Arlindo Roque - ano de 1986) edíficio da CGD em Alpiarça / Ribatejo



BANHO DE SOL NO SÃO MARTINHO

Ó prá mim aqui a apanhar o meu banho de sol matinal em semana de são martinho! Sabe tão bem ... rom rom rom...


PARA UMA AMIGA DO CORAÇÃO
Que me perdoem todos os outros meus amigos, mas hoje esta rosa vai ser dedicada a um ser humano que está sempre pronto a judar quem dele necessite. Chama-se LUA DE LOBOS ( Maria de São Pedro). Não a conheço pessoalmente , mas é como se me cruza-se com ela em outros tempos, noutros lugares, partilhando , ajudando, auxiliando; quer sejam pessoas ou animais, sem esperar algum bem em retribuição a não ser amizade ou carinho.
Maria, sou uma pessoa extremamente simples, tímida, gosto de ajudar, de partilhar, sem pompa nem luzes da ribalta. As coisas que me têm sido dadas, eu lanço o meu olhar para cima e agradeço ao céu por tudo isso que me foi concedido para poder evoluir como ser humano. Até uma simples planta eu devo agradecer por poder observá-la. Tenho um problema de saúde que me surgiu em 1996 e não possível aos médicos resolverem, até isso é como um teste à minha evolução quer como ser humano , quer como ser espiritual e me fez encarar a vida e tudo o que me rodeia , de outra forma. Só damos valor a determinadas situações quando as vivenciamos e somos despertas para elas. Só puderemos evoluir quando experimentamos os dois lados da balança: o bom e o mau , depois resta- nos o nosso livre arbítrio ou escolha para seguir-mos em frente.
Nada nas nossas vidas acontece ou surge por acaso. Tudo tem um sentido e para mim o sentido é a EVOLUÇÃO.
Um abraço de coração da amiga
Ana Paula

terça-feira, novembro 07, 2006


Alegoria ás artes - pormenor da Casa dos Patudos ( sendo José Relvas um homem ligado ás artes , quis que ficasse esse facto retratado na sua casa.


Janela da autoria do arquitecto Raúl Lino - ( Casa dos Patudos)

segunda-feira, novembro 06, 2006


RIBATEJO - MUSEU DE BELEZAS NATURAIS

Pediram que te cantasse
Ó meu lindo Ribatejo
Se em pobres rimas ficasse
A beleza que em ti vejo


Tens lindas flores p´las campinas
Madresilvas nos valados,
tens malmequeres, tens boninas,
E toiros quem pascem nos prados


Lindas giestas doiradas
Enfeitam os teus caminhos
Ribatejo nas ramadas
Há gorgeios de passarinhos


Miradoiros como os teus
Jamais se viram também
Paisagem de sonhos meus
Portas do sol ... Santarém...


Velho moinho, saudade...
Dos meus tempos de menina
Lá , eu brincava à vontade
Correndo , lesta e traquina.


Barrete verde, calção
Colete encarnado, fino
Meia branca, um alazão
Eis o brazão do campino.


As vindimas acabaram
Andam cantigas no ar
Já a "bandeira" entregaram
Ao patrão que a foi guardar.


Nas adegas , jantaradas
Com água pé à mistura
Alegria , gargalhadas
Há de tudo com fartura.


Tanta beleza inda vejo
Mas ... as musas vou deixar
P`ra te encantar , Ribatejo
Passava a vida a cantar.



DORME DORME, LINDO GATINHO...



Azulejos com motivos e aspectos de Alpiarça e suas gentes(edifício da CGD)

Menina estás à janela

Com o teu cabelo à lua

Não me vou daqui embora

sem levar uma prenda tua, sem levar

Uma prenda tua , sem levar

Uma prenda dela

Com o teu cabelo à lua

menina estás à janela

Os olhos requerem olhos

E os corações , corações

Os meus requerem os teus

Em todas ocasiões

( canção popular alentejana cantada por Vitorino)

SOLIDARIEDADE
Escultura em mármore do artista Armando Ferreira ( alpiarcense)

Uma das salas do Museu " Casa dos Patudos" - (ao fundo da sala, encontra-se o piano onde o filho do senhor José Relvas tocava. Mais tarde, esse mesmo filho viria a suicidar-se . José Relvas ficaria assim sem nenhum descendente. Foi pai de três filhos (dois rapazes e uma rapariga), os dois mais novos morreram de febre tifoide.
José Relvas, um homem que teve todos os bens materiais que sempre desejou, mas nunca foi um homem feliz ,pois perdeu tragicamente toda a sua família. Não lhe valeu de nada ter uma fortuna imensa, quando de repente se viu sem o seu bem mais precioso " a família/os filhos ", acabando por morrer sozinho.
Legou toda a sua fortuna em testamento, à Câmara Municipal de Alpiarça.
AP

domingo, novembro 05, 2006

Azeitona já está preta
Azeitona já está preta
Já se pode armar aos tordos
Já se pode armar aos tordos
Diz-me lá ó cara linda
Diz-me lá ó cara linda
Como vais de amores novos
Como vais de amores novos
( canção popular portuguesa)

Eu tenho dois amores
E em nada são iguais
Mas não tenho a certeza
De qual eu gosto mais
( diz a canção...)
Achei piada ver duas flores que pertencem ao mesmo ramo, serem de cores diferentes; porque será?
ESTRELICIA DA MADEIRA