INSTANTES
Olho no espelho
e vejo um barco
que navega
entre as estâncias orbitais
lunares mais longínquas.
Tenho estado a observá-lo:
nunca pára e,
quando o faz,
fá-lo num ápice.
Volta ao seu rotineiro navegar
e, incessantemente,
chama, chama, chama...
Já o tentei avisar
que D. Sebastião não navega,
cavalga.
Mas não está ainda,
ao meu alcance.
(laurinda Silva, São João da Madeira)
3 comentários:
Parabéns pelo blog! Não conhecia, mas gostei!
Escreves com a elegância dos virtuosos, sentes com a simplicidade dos seres especiais...
Doce beijo
Gostei bastante deste poema.
Um optimo Domingo para ti, e como o dia está cinzento, a convidar a estar na cama, se quiseres passa no meu blog, que vês "a cama desfeita".
Bjs
TD
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