segunda-feira, maio 19, 2008

CHUVA

No mundo das imagens destruídas,
das escritas desacreditadas
a chuva marca as fachadas
com sinais unívocos:
Olha as minhas obras, húmidas e
alegres: espalhando
podridão que é vida.
De água destilada nada
nasce: a pureza
é estéril.
Observa a chuva: cada gota
é verdadeira.
(foto tirada da net)
(poesia de :Gunter Kunert)

6 comentários:

Luis Eme disse...

é sim senhor...

abraço Ana Paula

Rosa dos Ventos disse...

Imagem e poema de 1ª escolha!

Abraço

Pitanga Doce disse...

Já disse que A-DO-RO chuva? Pois é.

beijinhos doces

Pitanga Doce disse...

Ana, achei lindos os pássaros que tens aqui e fui lá na página que indicaste, mas aonde é exatamente que se cola o código no modelo do blog?

Paúl dos Patudos disse...

Se cola no sítio onde escreves a menssagem ( em html)
jinhos
Ana Paula

Paula Raposo disse...

Belíssimo poema escolhido! Bom fim de semana, beijinhos.