Santarém , vielas, travessas, becos, azulejos, portas, tanta coisa a descobrir ao virar da esquina...
Toponímia / Largo Padre Chiquito...
Estes paineis de azulejos estão na frente de um estabelecimento comercial já do tempo da 1ª República...
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar-me,e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
Luis Vaz de Camões
6 comentários:
Oh, e por aqui também andei...
Beijo, Ana
é curioso como quando se tem sensibilidade se capta sempre imagens tão belas dos sítios que amamos. Os azulejos lembram os da Cervejaria Trindade, local da história do Homem da Barateira. A propósito, já tenho nova história.
Bjs
TD
Gostei muito de passar aqui! Beijos.
hoje sei porque me dói...
beijos para ti
AZULEJOS É COMIGO (quem o diz está do outro lado do Mar )
Mas estes são magnificos. E as fotos, lindas. Continua com o Ribatejo do nosso Encantamento.
Santarém, mesmo meio abandonada e em crise, não perde a beleza.
Ou será que são os nossos olhos, Ana?
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