domingo, agosto 27, 2006


HORAS MORTAS


Ai solidão, solidão,
Porque és tão cruel?
Eu que peço tão pouco.
Só um pedacinho,
De Sol,
De Vida,
De Luz,
De Ar,
Pra respirar.
Da vida perdida
Pra quando encontrá-la?
Tudo passa velozmente,
Não consigo viver assim,
Tal a dor que teima ,
Em trespassar-me a Alma.
Qual andorinha
Que voa de beiral em beiral,
Pra fazer o seu ninho,
Construir o seu lar,
Ter os seus filhos,
Para amar.
Até á próxima viagem!
Andorinha de asas negras,
Tão negras como o carvão.
Como noite de tempestade,
Á deriva no alto mar,
Onde a minh`Alma naufraga,
Até mesmo nada restar.
De mim restam,
Só pó e cinzas,
Onde as queiram espalhar.
Deixarei pois, de cantar,
de rir e de dançar.
Será que a morte já ronda?
E já me quer alcançar?
ISSO NUNCA!!
Não vou deixar.
Só tenho falta de amor,
Só tenho falta de amar.
Amar, mas não carnalmente,
E sim a Vida e tudo o que é belo,
Apesar de ser confrontada,
com tanta destruição e revolta,
Que os media nos fazem chegar,
Ficando os nossos problemas,
Reduzidos à escala zero.
Posso ser idealista...
E só pensar no que é bom
Para ser vivido.
Conseguindo tudo isto,
Partindo do Sonho,
È já uma vitória.
desde já posso agradecer:
Obrigado meu Deus
Por tudo o que de bom venha a alcançar,
E muito em particular...
VIVER!

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